Prezados(as),
o blog do Museu Victor Meirelles encontra-se temporariamente desativado. Estamos remodelando para melhor atendê-los(as).
Informações sobre o Museu e sua programação, acesse o website do Museu Victor Meirelles clicando aqui
Museu Victor Meirelles
Blog do Museu Victor Meirelles, Instituto Brasileiro de Museus, Ministério da Cultura. Instituição voltada para a preservação, pesquisa, exposição e educação em torno de Victor Meirelles (1832-1903) bem como para o estímulo do pensamento e da arte contemporânea.
18 de set. de 2012
7 de mai. de 2012
Programação do Museu Victor Meirelles até agosto de 2012
NOTÍCIAS
Comemorações e
programação especial em 2012
Neste ano,
o Museu Victor Meirelles/IBRAM/MinC tem muito a comemorar. Em agosto, dia 18,
será celebrado os 180 anos de nascimento de Victor Meirelles de Lima (1832-1903)
e no dia 15 de novembro a festa é pelos 60 anos de criação do Museu (1952). Por
isso, ao longo de todo o ano haverá uma programação especial e diversificada,
preparada pela equipe do Museu, com exposições, ações educativas e culturais e
lançamento de publicações que ocorrerão em Florianópolis e também em outras
cidades de Santa Catarina. Em breve, o Museu Victor Meirelles divulgará a
programação completa de atividades.
Visita
virtual ao Museu Victor Meirelles no Era Virtual
Visando a ampla divulgação e promoção dos museus
brasileiros e de seus acervos, a Era Virtual iniciou em 2008 o desenvolvimento
de projetos de visitação virtual a diversas instituições culturais. A proposta
é desenvolver a percepção de que nesta nova era da tecnologia das informações é
essencial inovar, rever e reconstruir o modo de promover a cultura.
O Museu Victor Meirelles é um dos primeiros museus
brasileiros a serem incluídos neste roteiro virtual. Para conhecer ou rever
nosso Museu, acesse www.eravirtual.org
Estreia Exposisom
O Museu Victor
Meirelles convida músicos para criarem ou improvisarem uma trilha sonora para a
exposição temporária em cartaz. A primeira edição do projeto contará com o
pianista Diogo de Haro, que improvisará ao piano elétrico a partir da exposição
“você que faz versos”, de Walmor Corrêa. Dia 31 de maio, às 18h30. Entrada
franca.
EXPOSIÇÕES
Victor Meirelles - Construção, com
curadoria de Paulo R. O. Reis. Exposição de longa duração com obras do acervo
do Museu Victor Meirelles, incluindo “A Morta” (sem data), “A degolação de São
João Batista” (circa 1855), “Esboceto para a Batalha dos Guararapes” (circa
1874/1878), dentre outras. Para o público florianopolitano, vale conferir a
primeira obra que se tem conhecimento de Victor Meirelles: com apenas 14 anos,
em 1846, o artista realizou uma vista da Catedral Metropolitana (em tempos onde
ainda não havia a Praça XV de Novembro). A entrada é gratuita e as visitações
irão até o dia 8 de novembro de 2012.
Diálogos com a Desterro, Dentro do dentro da Desterro, de Bruno
Bachmann. O jovem artista de Blumenau realizou uma pintura diretamente sobre um
painel da sala de exposições de longa duração, em diálogo com a obra “Vista parcial
da cidade de Nossa Senhora do Desterro – atual Florianópolis” (1851). Em
virtude do sucesso que o trabalho vem fazendo junto ao público, o Programa de
Exposições estendeu as visitações até o dia 3 de agosto de 2012.
Obra
em perspectiva, com texto de Silvana Silva de Souza
sobre a obra “Retrato de Senhora” (1870) que se encontra na exposição de longa
duração “Victor Meirelles – Construção”. Trecho: ”Seu olhar direto e firme é
antes uma interrogação perturbadora. Penetra a alma do observador como um
rasgar de entranha. Não há palavras nem silêncios para descrever o breve
instante de fascínio e terror”. Confira o texto na íntegra em http://museuvictormeirelles.blogspot.com
você que faz versos,
exposição individual de Walmor Corrêa. Na sala de exposições temporárias, o
artista florianopolitano radicado em Porto Alegre, segundo texto de Donaldo
Schuller, “afronta leis, povoa os céus de roedores alados. / Rompe algemas,
venham donde vierem. / Walmor voa nas asas dos animais inventados” Visitações: até
13 de junho de 2012.
Armazém
– EM CARTAZ mostra de vídeos, com curadoria de Ricardo Mari Neto e Noara
Quintana. “Armazém” é o novo projeto do Programa de Exposições voltado para a
experimentação de linguagens em exposições de curtíssima duração. Nesta segunda
edição, serão exibidas produções nacionais
em vídeo cujo limite entre prática artística e cinematográfica parece
dissolver-se. De 18 a 22 de junho, na sala de exposições
temporárias. Projeção ao ar livre no Largo Victor Meirelles no dia 20 de junho,
às 19h. No dia 22 de junho, às 19h, o Encontro com o Artista
convida Arthur Omar para dialogar com o público sobre sua trajetória,
encerrando a programação.
Tudo começa com C,
exposição individual com Bil Lühmann selecionada por meio do Edital Público de
Exposições Temporárias do Museu Victor Meirelles. Visitações: 27 de junho a 9
de agosto de 2012.
Obra
em Perspectiva, com texto de Lucila Vilela. Nova edição do projeto
será lançada em 27 de junho.
AGENDA CULTURAL
Oficina prática de desenho, com Carlos Asp. Dias 2,
9, 16, 23 e 30 de maio. Inscrições encerradas.
10ª Semana de Museus: “Museus em um Mundo em
Transformação – novos desafios, novas inspirações”. De 14 a 18 de maio. Confira
abaixo a programação:
Oficina educativa: Cartografias Afetivas (10ª
Semana de Museus), com Juliana Crispe. Dias 14, 16 e 18 de maio, às 14h.
Pré-inscrições abertas até 10 de maio. Gratuita.
Palestra
“Estratégias
de gerenciamento para a produção de conhecimento em instituições museológicas”
(10ª Semana de Museus), com Gaudêncio Fidelis (diretor do Museu de Arte do
Rio Grande do Sul). Dia 15 de maio, às 19h. Não é necessária prévia inscrição.
Entrada franca.
Palestra “Museu Comunitário Treze de Maio: memória
e identidade negra em Santa Maria – RS” (10ª Semana de Museus), com Giane
Vargas Escobar. Dia 16 de maio, às 10h. Não é necessária prévia inscrição.
Entrada franca.
Rodada 10 anos de Agenda Cultural (10ª Semana de
Museus). O Museu Victor Meirelles convida a comunidade para refletir e propor a
programação cultural da cidade e do próprio Museu.
Em debate, não apenas questões artísticas e culturais, mas também assuntos como
a mobilidade urbana, os modos de circulação dos trabalhos de artistas e
produtores culturais, a sustentabilidade ambiental. As falas dos convidados e
propostas do público serão sistematizadas e servirão como baliza para a
programação do Projeto Agenda Cultural do MVM que em 2012 completa 10 anos de
existência. Dias 15 e 16 de maio, às 18h30. Não é necessária
prévia inscrição. Entrada franca.
Exibição do curta-metragem ASP.DOC, sobre o artista
Carlos Asp, com direção de Aline Dias, Ana Lucia Vilela e Julia Amaral. Com a
presença das diretoras e do artista para um bate-papo com o público após o
filme. Dia 23 de maio, às 18h. Não é necessária prévia inscrição. Entrada
franca.
Oficina teórico-prática “Desenvolvendo estratégias participativas para a
ampliação e manutenção da comunidade nos espaços museológicos”, com Kelly
Tavares (Mestre em Gestão Cultural pela University
of Oregon). Público-alvo: funcionários de instituições
museológicas e culturais, estudantes e professores de museologia. Dias 24 e 25
de maio e 29 de junho, das 14 às 18h. Pré-inscrições abertas até 19 de maio.
Gratuita.
Exposisom: trilha
sonora para a exposição “você que faz versos”, de Walmor Corrêa, por Diogo de
Haro. Dia 31 de maio, às 18h30. Capacidade máxima da sala: 30 lugares. Entrada
franca.
Oficina de iniciação à fotografia, com Ana Viegas.
Dias 5, 12, 19 e 26 de junho, das 14 às 17h (Exclusiva para alunos do
IDES-Promenor).
Encontro com a Artista: Clara Fernandes. Dia 5 de
junho, às 18h30. Capacidade máxima da sala: 30 pessoas. Não é necessária prévia
inscrição. Entrada franca.
Festa da Música – 2ª edição. Assim como no ano de
2011, o Museu Victor Meirelles oferecerá no Dia da Música uma programação
especial ao público. Dia 21 de junho, às 18h30. Capacidade máxima da sala: 30
lugares. Não é necessária prévia inscrição. Entrada franca.
Encontro com o Artista: Arthur Omar. Referência na
relação entre o cinema e as artes visuais, o artista carioca dialogará com o
público sobre sua trajetória, encerrando a programação da Mostra EM CARTAZ. Dia
22 de junho, às 18h30. Não é necessária prévia inscrição. Entrada franca.
Encontro com o Artista: Bil Lühmann. Dia 27 de
junho, às 18h. Capacidade máxima da sala: 30 pessoas. Não é necessária prévia
inscrição. Entrada franca.
Oficina de introdução à história da arte
contemporânea, com Luciane Garcez. Dias 2, 9, 16, 23 e 30 de julho.
Pré-inscrições abertas até 25 de junho. Gratuita.
Encontro com o escritor: Régis Bonvicino. Dia 25 de
julho, às 18h30. Gratuito. Capacidade máxima da sala: 30 pessoas. Não é
necessária prévia inscrição. Entrada franca.
CINEMA FALADO
Mostra de Cinema Português. Curadoria: Gilberto Gerlach. 2 a 4, 7 a 11 de maio. Realização conjunta: Museu Victor Meirelles, Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis, Cineclube Nossa Senhora do Desterro e Museu da Escola Catarinense. Entrada franca.
Programação:
Dia
2 de maio, quarta-feira
1942:
ANIKI BOBÓ – Manuel de Oliveira (84’)
Complemento:
Douro Faina Fluvial
Dia
3 de maio, quinta-feira
1951:
SALTIMBANCOS – Manuel Guimarães (92’)
Complemento:
O Desterrado
Dia
4 de maio, sexta-feira
1977:
VEREDAS – João César Monteiro (116’)
Dia
7 de maio, segunda-feira
1981:
CONVERSA ACABADA – João Botelho (103’)
Dia
8 de maio, terça-feira
1987:
O BOBO - José Alvaro Morais (123’)
Complemento:
Ma Femme chamada Bicho
Dia
9 de maio, quarta-feira
1989:
RECORDAÇÕES DA CASA AMARELA - J.C. Monteiro (120’)
Dia
10 de maio, quinta-feira
2008:
A CORTE DO NORTE – João Botelho (120’)
Dia
11 de maio, sexta-feira
2009:
MORRER COMO UM HOMEM - J.P. Rodrigues (128’)
AÇÃO EDUCATIVA
As atividades da ação educativa do Museu Victor
Meirelles tiveram início, de forma sistemática, no ano de 1994, momento em que
houve um redimensionamento nas atividades desenvolvidas pela instituição.
Atualmente, estão em funcionamento e a disposição de professores e da comunidade,
os seguintes projetos (maiores informações, basta escrever para mvm.educativo@museus.gov.br)
1) Mediações – O
Projeto de Mediações enfoca diferentes aspectos relacionados ao Museu, em
consonância com os interesses de cada grupo e dos educadores. As mediações
trabalham em diálogo com o grupo, possibilitando a escolha de enfoques
direcionados.
2) Oficinas Educativas – A cada exposição temporária, a Ação Educativa
realiza oficinas nas escolas e no Museu, promovendo reflexões e fazeres a
partir das exposições temporárias e de longa duração. Esta atividade é
realizada em conjunto com o projeto “Museu vai à Escola/Escola vai ao Museu”.
3) Museu Vai à Escola/Escola Vai ao Museu – O
projeto tem como objetivo aproximar Museu e Escola, a fim de estabelecer uma
relação de parceria. Este planejamento é realizado pela escola em parceria com
um educador do Museu que vai à escola e, juntamente com o professor,
prepara o grupo para a visita, visando assim ampliar o conhecimento sobre Arte
e Patrimônio Cultural e incentivando o hábito de frequentar museus.
4) Inclusão Sociocultural – o principal objetivo do Projeto de Inclusão
Sociocultural é a ampliação e diversificação do perfil de visitantes do Museu.
O projeto busca ainda, em seus objetivos específicos, promover ações que possam
ser catalisadoras de transformações sociais, em esfera individual ou coletiva;
ampliar o repertório e a noção de pertencimento cultural dos participantes;
contribuir para o desenvolvimento de sua percepção estética, subsídio para suas
criações e para o fortalecimento de sua capacidade crítica; promover
oportunidades de diálogo que estimulem a autoconfiança nos participantes; atuar
na construção de capacidades, a aquisição e manejo de conhecimentos e
habilidades cognitivos, emocionais ou vivenciais.
25 de abr. de 2012
Abertas inscrições para a oficina "Cartografias Afetivas" que será oferecida durante a 10ª Semana de Museus
O Museu Victor
Meirelles realiza nos dias 14, 16 e 18 de maio de 2012, das 14 às 18 horas, a
oficina Cartografias Afetivas. Ministrada pela professora Juliana Crispe, a
oficina tem por objetivo desencadear processos de criação artística e
pedagógica em torno de percursos pessoais, acionados pelo relato e afetividade
de cada participante. Os trajetos destes percursos preveem trocas de
cartografias afetivas, propondo olhares para a arquitetura, a história, a
sociedade, bem como a seus costumes e tradições das cidades. O projeto se
destina a professores, gestores e outros interessados em participar, propondo
aberturas para reflexões em torno da visualidade contemporânea e de trocas de relações.
“Cartografias Afetivas é um projeto que propõe a
construção de mapas, cartografias do universo pessoal, do coletivo,
cartografias de vivências, lembranças, pessoas, lugares, espaços, etc.
Territórios afetivos que nos são importantes e nos afetam”, define Juliana.
A ideia é valorizar olhares para lugares sociais compartilhados
pela comunidade, problematizando temáticas sociais e políticas, bem como
mergulhar no universo íntimo de cada participante. A arte propõe a intervenção
aberta a várias questões evidenciadas pelos percursos em torno dos afetos e
relações propiciadas pelos mesmos. Nesta questão, arte problematiza e revela
possibilidades em torno das situações provocadas pelo percurso vivenciado pelos
participantes. O acesso aos bens culturais e suas representações sociais e
políticas percorrem a experiência de caminhar por imagens da cidade, abertas a questões
que podem propiciar encontros com a arte, tanto como potência poética quanto
pedagógica.
O público alvo são os professores, formados ou em
formação, além de gestores e outros interessados no tema, voltados para as
reflexões em torno da visualidade contemporânea e das trocas de relações.
A oficina é gratuita e serão disponibilizadas 25 vagas. Os
interessados em participar devem encaminhar até o dia 10 de maio o seu pedido
de inscrição, com os dados pessoais e as razões do seu interesse pelo curso
para mvm.ac@museus.gov.br. O
resultado da seleção será divulgado por e-mail até o dia 11 de maio.
24 de abr. de 2012
Victor Meirelles em Perspectiva. Obra: Retrato de Senhora, 1870. Óleo sobre tela – 73,3 x 58,7 cm. (página 58 do Catálogo).
Eis
então algo que captura a atenção. Assim, de repente, como quem olha de soslaio,
em movimentos furtivos e provocadores, ei-la apenas. Aspecto sólido, nobre, de
uma austeridade sutil e discreta, não contempla nem olha deliberadamente. Seu
olhar direto e firme é antes uma interrogação perturbadora. Penetra a alma do
observador como um rasgar de entranha. Não há palavras nem silêncios para
descrever o breve instante de fascínio e terror. Apenas uma sensação
desnomeada. Não há como desviar o olhar. Ele exige absoluta atenção. As
sobrancelhas arqueadas emolduram com elegância e força os olhos de mulher.
Jovem de pele alva ressaltada pelo tom azul profundo do vestido, tem como
adornos pérolas, pingente de ouro e brincos. O cabelo preso sobriamente
avoluma-se em cachos negros e grossos. É apenas uma mulher. Mas seus olhos de
sobrancelhas arqueadas revelam o espírito que os anima: uma independência
desconcertante forjada por um caráter forte. As posições da cabeça e do tronco
sugerem que observa por cima dos ombros de quem a vê, como se o sujeito diante
de si fosse simplesmente translúcido e desimportante. No entanto, o brilho cintilante
pingado sobre a íris negra denuncia o verdadeiro desejo de investigar o
desconhecido. E ser investigada por ele. Não como porteiras abertas, mas
tateando com cuidado e respeito, quem sabe até reverência, as profundezas não
reveladas de ambos. É então que se percebe um diálogo mudo e íntimo entre ela e
seu observador. Há entre eles uma distância respeitosa. Os lábios femininos e
delicados alongam-se num muito leve sorriso de Esfinge. Um
sorriso que se desloca da boca para os olhos, enigmático e misterioso.
Perscruta, investiga, interroga... Há então um suspenso, um vácuo, um breve
instante em que tudo se ilumina e se acalma. E volta á sua condição inquietante
de retrato.
SILVANA SILVA DE
SOUZA
Artista e Estudante
de Museologia (UNIBAVE)
19 de abr. de 2012
Exposição de Walmor Corrêa abrirá em 26 de abril, quinta-feira
Você Que Faz Versos é o título da exposição de Walmor Corrêa que o Museu Victor Meirelles apresenta a partir desta quinta-feira, 26 de abril, às 19 horas. Os trabalhos selecionados para esta exposição são quase todos instalações que utilizam animais taxidermizados, ou empalhados, como a técnica é também conhecida.
Como ocorre em todas as aberturas de exposição, às 18 horas acontece o tradicional Encontro com o Artista, quando Walmor irá conversar com a plateia sobre a sua obra, trajetória e sobre os trabalhos trazidos para esta exposição.
Catarinense de Florianópolis, Walmor Corrêa atualmente vive e trabalha em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. É graduado em Publicidade e Propaganda e em Arquitetura e Urbanismo, ambos os cursos pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS. Além das participações em mostras individuais em várias capitais brasileiras, há também as coletivas realizadas no Arizona/EUA, Valencia/Espanha, Cidade do Cabo/África do Sul, Berlim/Alemanha e Viena/Áustria entre outras. Em 2009 participou da 7ª Bienal do Mercosul, realizada em Porto Alegre, no espaço Biblioteca dos Enganos.
Impregnadas de fantasias, suas obras utilizam ferro, plástico, vidro, papel, borracha, biscuit e madeira, tudo em composição com a técnica da taxidermia, criando animais que possuem corpo de pássaro e cabeça de rato. Completam o cenário latas de lixo, restos de embalagens e dejetos caídos no chão, um lixo vistoso e colorido, apesar de lixo, e que pode ser ao mesmo tempo belo e perturbador ante a presença dos fantásticos animais que só existem na imaginação do artista.
Para o professor e escritor Donaldo Schuller, “Walmor voa nas asas dos animais inventados. Movem-se com elegância, olhares indagativos, ágeis, confiantes. Montados em fios, em antenas, vencem distâncias na velocidade dos meios de comunicação, da luz”. E segue: “A festa acabou para o homem! Testemunhos do fim: depósitos de lixo, restos de produtos industrializados, comercializados. Sonhos de imortalidade – materializados em rochas, mármore, bronze, concreto e aço – viram lixo. O que somos? Lixo, produtores de lixo”.
O artista lembra ainda que os animais utilizados para a realização deste trabalho foram adquiridos em empresas especializadas em taxidermia ou são oriundos de doações. Eles não são, portanto, sacrificados; pelo contrário, foram re-significados pela arte, uma vez que no ciclo natural, seriam consumidos pela terra e pelo tempo.
Sua maior preocupação desde a criação do trabalho foi convencer esteticamente e não cientificamente, conforme ele mesmo ressalta. “Demorei cinco anos para concluir o trabalho, porque na junção destes dois animais (rato e pássaro), a cor e o tamanho têm que casar; a ideia é de convencer a mentira”, explica Corrêa.
A exposição Você Que Faz Versos conta com o patrocínio da Tractbel Energia através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e fica no Museu Victor Meirelles até 13 de junho e o horário de visitação é de terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas. A entrada é gratuita.
Crédito da Foto: Letícia Remião
---
Você Que Faz Versos
Exposição de Walmor Corrêa
Abertura: 26 de abril de 2012, às 19 horas
Encontro com o Artista: às 18 horas
Museu Victor Meirelles
Rua Victor Meirelles, 59, Centro – Florianópolis – tel. 3222-0692
Visitação de 10 às 18h, de terça a sexta-feira
Até 13 de junho de 2012
Entrada Gratuita
Como ocorre em todas as aberturas de exposição, às 18 horas acontece o tradicional Encontro com o Artista, quando Walmor irá conversar com a plateia sobre a sua obra, trajetória e sobre os trabalhos trazidos para esta exposição.
Catarinense de Florianópolis, Walmor Corrêa atualmente vive e trabalha em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. É graduado em Publicidade e Propaganda e em Arquitetura e Urbanismo, ambos os cursos pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS. Além das participações em mostras individuais em várias capitais brasileiras, há também as coletivas realizadas no Arizona/EUA, Valencia/Espanha, Cidade do Cabo/África do Sul, Berlim/Alemanha e Viena/Áustria entre outras. Em 2009 participou da 7ª Bienal do Mercosul, realizada em Porto Alegre, no espaço Biblioteca dos Enganos.
Impregnadas de fantasias, suas obras utilizam ferro, plástico, vidro, papel, borracha, biscuit e madeira, tudo em composição com a técnica da taxidermia, criando animais que possuem corpo de pássaro e cabeça de rato. Completam o cenário latas de lixo, restos de embalagens e dejetos caídos no chão, um lixo vistoso e colorido, apesar de lixo, e que pode ser ao mesmo tempo belo e perturbador ante a presença dos fantásticos animais que só existem na imaginação do artista.
Para o professor e escritor Donaldo Schuller, “Walmor voa nas asas dos animais inventados. Movem-se com elegância, olhares indagativos, ágeis, confiantes. Montados em fios, em antenas, vencem distâncias na velocidade dos meios de comunicação, da luz”. E segue: “A festa acabou para o homem! Testemunhos do fim: depósitos de lixo, restos de produtos industrializados, comercializados. Sonhos de imortalidade – materializados em rochas, mármore, bronze, concreto e aço – viram lixo. O que somos? Lixo, produtores de lixo”.
O artista lembra ainda que os animais utilizados para a realização deste trabalho foram adquiridos em empresas especializadas em taxidermia ou são oriundos de doações. Eles não são, portanto, sacrificados; pelo contrário, foram re-significados pela arte, uma vez que no ciclo natural, seriam consumidos pela terra e pelo tempo.
Sua maior preocupação desde a criação do trabalho foi convencer esteticamente e não cientificamente, conforme ele mesmo ressalta. “Demorei cinco anos para concluir o trabalho, porque na junção destes dois animais (rato e pássaro), a cor e o tamanho têm que casar; a ideia é de convencer a mentira”, explica Corrêa.
A exposição Você Que Faz Versos conta com o patrocínio da Tractbel Energia através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e fica no Museu Victor Meirelles até 13 de junho e o horário de visitação é de terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas. A entrada é gratuita.
Crédito da Foto: Letícia Remião
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Você Que Faz Versos
Exposição de Walmor Corrêa
Abertura: 26 de abril de 2012, às 19 horas
Encontro com o Artista: às 18 horas
Museu Victor Meirelles
Rua Victor Meirelles, 59, Centro – Florianópolis – tel. 3222-0692
Visitação de 10 às 18h, de terça a sexta-feira
Até 13 de junho de 2012
Entrada Gratuita
Ciclo de Cinema Português
O ano de 2012 é o Ano de Portugal no Brasil e o Ano do Brasil em Portugal. A agenda da programação, que está sendo ainda finalizada, busca promover e difundir as realizações no campo das manifestações artísticas e culturais entre os dois países, além dos promover o intercâmbio comum nas áreas científica, tecnológica e econômica.
A programação oficial do evento terá início em 7 de setembro de 2012 – Dia da Independência do Brasil – e termina em 10 de junho de 2013 – Dia de Portugal. Mas o Museu Victor Meirelles, com o apoio do Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis e o Cineclube Nossa Senhora do Desterro se anteciparam a estas comemorações e programaram para o início de maio um Ciclo de Cinema Português, com filmes que vão de 1942 a 2009, dando um primeiro pontapé nas comemorações do Ano de Portugal no Brasil. Vale lembrar que em 2009 houve o Ano da França e, em 2010 foi celebrado o Ano da Itália.
O cinema português fala a mesma língua que a nossa, mas é pouco visto no Brasil, inclusive nas salas alternativas. Fala-se de Manoel de Oliveira, com 102 anos e em atividade, e só. Seu nome, mundialmente, aparece como o mais representativo do cinema português.
Neste ciclo, que é dedicado ao cinema português, começamos pelo próprio Oliveira, que em 11 de dezembro de 2011 completou 103 anos. Serão apresentados dois filmes seus do início de carreira: Aniki Bobó, de 1942, um filme sobre crianças, seus jogos, suas brincadeiras, suas disputas e suas atrações amorosas e, a seguir, o documentário Douro Faina Fluvial, a azáfama da zona ribeirinha do Porto, ilustrada como personagem principal o Rio d’Ouro.
A segunda sessão é de um diretor desconhecido dos brasileiros, Manuel Guimarães, autor de uma respeitada obra cinematográfica. Saltimbancos, de 1951, conta o mundo do circo e o neorealismo dos anos 1950 em preto & branco. Também de Guimarães, como complemento da sessão, será exibido o curta-metragem O Desterrado, sobre a vida do escultor Soares dos Reis.
Teremos ainda, seguindo a cronologia da mostra, o filme Veredas, de 1977, realizado pelo diretor João César Monteiro, que é um percurso poético ao coração de Portugal na sua longa história de oito séculos. Já o encontro entre os geniais Fernando Pessoa e Mário Sá-Carneiro resultou na obra de João Botelho, Conversa Acabada.
O Leopardo de Ouro, no Festival de Locarno, para O Bobo, de 1987, de José Álvaro Morais, com textos de Alexandre Herculano, representou um momento mágico do cinema português. Também de J. A. Morais, exibiremos o documentário sobre um casal de artistas – Ma Femme Chamada Bicho.
De César Monteiro será exibido o premiado Recordações Da Casa Amarela – Leão de Prata em Veneza – primeiro filme da trilogia de João de Deus. Do romance de Agustina Bessa-Luis, a maior romancista viva de Portugal, João Botelho levou para o cinema um projeto que a morte impediu o diretor de O Bobo realizar: A Corte Do Norte, uma história real de uma artista portuguesa do final do séc. XIX, que abandonou a carreira para se casar e viver na Ilha da
Madeira, convivendo lá, no inverno de 1860/61 com Sissi, a Imperatriz da Áustria,
numa disputa feroz.
Por fim, encerrando a mostra, o grande êxito do Festival de Cannes 2009, o controvertido mundo da travesti lisboeta Tonia, inspirada na atriz brasileira Tônia Carrero, filme de excelente qualidade: Morrer Como Um Homem, de João Pedro Rodrigues.
O Ciclo de Cinema Português é uma realização do Museu Victor Meirelles, em parceria com o Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis – Funcine e o Museu da Escola Catarinense. A curadoria é de Gilberto Gerlach, do Cineclube Nossa Senhora do Desterro, que inclusive estará presente na abertura, no dia 2 de maio, às 18h30, e conversará com o público sobre o cinema português e os filmes da mostra. Por motivo de ainda não podermos contar com uma Sala de Cinema no Museu Victor Meirelles, as sessões do Ciclo acontecem sempre às 18h30min no auditório do Museu da Escola Catarinense, na Rua Saldanha Marinho, nº 196, Centro. A entrada é gratuita.
Programação:
Dia 2 de maio, quarta-feira
1942: ANIKI BOBÓ – Manuel de Oliveira (84’) – Som original / Sem legendas
Complemento: Douro Faina Fluvial – Som original / Sem legendas
Dia 3 de maio, quinta-feira
1951: SALTIMBANCOS – Manuel Guimarães (92’) – Legendado
Complemento: O Desterrado – Legendado
Dia 4 de maio, sexta-feira
1977: VEREDAS – João César Monteiro (116’) – Legendado
Dia 7 de maio, segunda-feira
1981: CONVERSA ACABADA – João Botelho (103’) – Legendado
Dia 8 de maio, terça-feira
1987: O BOBO - José Alvaro Morais (123’) – Som original / Sem legendas
Complemento: Ma Femme chamada Bicho – Legendado
Dia 9 de maio, quarta-feira
1989: RECORDAÇÕES DA CASA AMARELA - J.C. Monteiro (120’) – Legendado
Dia 10 de maio, quinta-feira
2008: A CORTE DO NORTE – João Botelho (120’) – Som original / Sem legendas
Dia 11 de maio, sexta-feira
2009: MORRER COMO UM HOMEM - J.P. Rodrigues (128’) – Som original / Sem legendas
Observação: a projeção dos filmes será feita a partir da reprodução de DVDs.
Mais informações:
mvm.ac@museus.gov.br
48 3222-0692
A programação oficial do evento terá início em 7 de setembro de 2012 – Dia da Independência do Brasil – e termina em 10 de junho de 2013 – Dia de Portugal. Mas o Museu Victor Meirelles, com o apoio do Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis e o Cineclube Nossa Senhora do Desterro se anteciparam a estas comemorações e programaram para o início de maio um Ciclo de Cinema Português, com filmes que vão de 1942 a 2009, dando um primeiro pontapé nas comemorações do Ano de Portugal no Brasil. Vale lembrar que em 2009 houve o Ano da França e, em 2010 foi celebrado o Ano da Itália.
O cinema português fala a mesma língua que a nossa, mas é pouco visto no Brasil, inclusive nas salas alternativas. Fala-se de Manoel de Oliveira, com 102 anos e em atividade, e só. Seu nome, mundialmente, aparece como o mais representativo do cinema português.
Neste ciclo, que é dedicado ao cinema português, começamos pelo próprio Oliveira, que em 11 de dezembro de 2011 completou 103 anos. Serão apresentados dois filmes seus do início de carreira: Aniki Bobó, de 1942, um filme sobre crianças, seus jogos, suas brincadeiras, suas disputas e suas atrações amorosas e, a seguir, o documentário Douro Faina Fluvial, a azáfama da zona ribeirinha do Porto, ilustrada como personagem principal o Rio d’Ouro.
A segunda sessão é de um diretor desconhecido dos brasileiros, Manuel Guimarães, autor de uma respeitada obra cinematográfica. Saltimbancos, de 1951, conta o mundo do circo e o neorealismo dos anos 1950 em preto & branco. Também de Guimarães, como complemento da sessão, será exibido o curta-metragem O Desterrado, sobre a vida do escultor Soares dos Reis.
Teremos ainda, seguindo a cronologia da mostra, o filme Veredas, de 1977, realizado pelo diretor João César Monteiro, que é um percurso poético ao coração de Portugal na sua longa história de oito séculos. Já o encontro entre os geniais Fernando Pessoa e Mário Sá-Carneiro resultou na obra de João Botelho, Conversa Acabada.
O Leopardo de Ouro, no Festival de Locarno, para O Bobo, de 1987, de José Álvaro Morais, com textos de Alexandre Herculano, representou um momento mágico do cinema português. Também de J. A. Morais, exibiremos o documentário sobre um casal de artistas – Ma Femme Chamada Bicho.
De César Monteiro será exibido o premiado Recordações Da Casa Amarela – Leão de Prata em Veneza – primeiro filme da trilogia de João de Deus. Do romance de Agustina Bessa-Luis, a maior romancista viva de Portugal, João Botelho levou para o cinema um projeto que a morte impediu o diretor de O Bobo realizar: A Corte Do Norte, uma história real de uma artista portuguesa do final do séc. XIX, que abandonou a carreira para se casar e viver na Ilha da
Madeira, convivendo lá, no inverno de 1860/61 com Sissi, a Imperatriz da Áustria,
numa disputa feroz.
Por fim, encerrando a mostra, o grande êxito do Festival de Cannes 2009, o controvertido mundo da travesti lisboeta Tonia, inspirada na atriz brasileira Tônia Carrero, filme de excelente qualidade: Morrer Como Um Homem, de João Pedro Rodrigues.
O Ciclo de Cinema Português é uma realização do Museu Victor Meirelles, em parceria com o Fundo Municipal de Cinema de Florianópolis – Funcine e o Museu da Escola Catarinense. A curadoria é de Gilberto Gerlach, do Cineclube Nossa Senhora do Desterro, que inclusive estará presente na abertura, no dia 2 de maio, às 18h30, e conversará com o público sobre o cinema português e os filmes da mostra. Por motivo de ainda não podermos contar com uma Sala de Cinema no Museu Victor Meirelles, as sessões do Ciclo acontecem sempre às 18h30min no auditório do Museu da Escola Catarinense, na Rua Saldanha Marinho, nº 196, Centro. A entrada é gratuita.
Programação:
Dia 2 de maio, quarta-feira
1942: ANIKI BOBÓ – Manuel de Oliveira (84’) – Som original / Sem legendas
Complemento: Douro Faina Fluvial – Som original / Sem legendas
Dia 3 de maio, quinta-feira
1951: SALTIMBANCOS – Manuel Guimarães (92’) – Legendado
Complemento: O Desterrado – Legendado
Dia 4 de maio, sexta-feira
1977: VEREDAS – João César Monteiro (116’) – Legendado
Dia 7 de maio, segunda-feira
1981: CONVERSA ACABADA – João Botelho (103’) – Legendado
Dia 8 de maio, terça-feira
1987: O BOBO - José Alvaro Morais (123’) – Som original / Sem legendas
Complemento: Ma Femme chamada Bicho – Legendado
Dia 9 de maio, quarta-feira
1989: RECORDAÇÕES DA CASA AMARELA - J.C. Monteiro (120’) – Legendado
Dia 10 de maio, quinta-feira
2008: A CORTE DO NORTE – João Botelho (120’) – Som original / Sem legendas
Dia 11 de maio, sexta-feira
2009: MORRER COMO UM HOMEM - J.P. Rodrigues (128’) – Som original / Sem legendas
Observação: a projeção dos filmes será feita a partir da reprodução de DVDs.
Mais informações:
mvm.ac@museus.gov.br
48 3222-0692
11 de abr. de 2012
Pré-inscrições abertas para oficina prática de desenho, com Carlos Asp
Neste ano de 2012 o Museu Victor Meirelles/IBRAM/MinC tem muito a comemorar. Em agosto, dia 18, será celebrado os 180 anos de nascimento de Victor Meirelles de Lima (1832) e no dia 15 de novembro a festa é pelos 60 anos de criação do Museu (1952). Por isso, ao longo de todo o ano haverá uma programação especial e diversificada, preparada pela equipe do Museu, com exposições, ações educativas e culturais e lançamento de publicações que ocorrerão em Florianópolis e também em outras cidades de Santa Catarina.
Além disso, o Projeto Agenda Cultural, que tem se dedicado a oferecer uma programação sistemática e criteriosa com atividades voltadas para as Artes Visuais, completa 10 anos de existência. O público, como sempre, será o convidado especial desta programação múltipla que, neste ano, dará ênfase às oficinas práticas de formação em artes. A proposta é apostar na introdução ao universo artístico, buscar mesmo a vocação em cada um, estimulando o exercício e a reflexão. Primeiro gostar, para depois aprender, se aprofundar e se especializar. Neste contexto, algumas das oficinas programadas serão de desenho, de fotografia e de animação stop-motion entre outras. As inscrições serão abertas ao longo do ano, conforme forem acontecendo e o Museu fará toda a divulgação, com tempo para inscrições e formação das turmas.
A primeira oficina deste ano de 2012 já está com inscrições abertas. Será dedicada à prática do desenho e o ministrante convidado é o artista e professor Carlos Asp, que possui vasta trajetória na área. Os encontros ocorrerão nas quartas-feiras do mês de maio (dias 2, 9, 16, 23 e 30) no horário das 14 às 17 horas. O objetivo será experimentar diversas técnicas e materiais gráficos a partir da observação da paisagem, das coisas e das criaturas vivas.
Sobre o ministrante:
Carlos Asp é artista visual e educador, licenciado pelo Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina desde 1992, tendo ministrado workshops para professores da rede municipal em várias cidades do Estado de Santa Catarina. Dentre suas exposições coletivas, encontram-se: “Contaminações”, Museu Histórico de Santa Catarina, Florianópolis, 2010; “Diálogos ampliados” com Gerson Reichert, Paço Municipal de Porto Alegre, 2010; “Arte como questão – Anos 70”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2008. Exposições individuais: “Asp sem verniz”, Galeria da Fundação Cultural Badesc, Florianópolis, 2008; “Desenhos instalados”, Museu Victor Meirelles, Florianópolis, 2004.
Pré-inscrições até 26 de abril de 2012.
A oficina é gratuita e tem como público-alvo artistas, professores e interessados em artes visuais. A faixa etária é a partir dos 8 anos. Serão 30 vagas disponibilizadas. O critério de seleção será a análise das respostas enviadas pelo candidato (ou responsável) ao questionário que segue abaixo. O processo seletivo e os critérios adotados são de responsabilidade da equipe da Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles. Interessados em participar devem encaminhar até o dia 26 de abril de 2011 seu pedido de pré-inscrição com os dados abaixo para mvm.ac@museus.gov.br. O resultado da seleção será divulgado por e-mail até o dia 27 de abril.
Nome completo:
Telefone:
E-mail:
Formação:
Área de atuação profissional:
Instituição:
Por que tem interesse em participar desta oficina?
Pedimos aos inscritos que tiverem seu pedido de inscrição deferido e não puderem comparecer à oficina que comunique com antecedência para que possamos disponibilizar as vagas para outros interessados. Informamos que aqueles que não comparecerem à oficina após terem seus nomes inscritos não poderão frequentar outra oficina do Museu Victor Meirelles ao longo do ano de 2012, salvo justificativa comprovada da ausência.
Mais informações:
mvm.ac@museus.gov.br
48 3222-0692
Além disso, o Projeto Agenda Cultural, que tem se dedicado a oferecer uma programação sistemática e criteriosa com atividades voltadas para as Artes Visuais, completa 10 anos de existência. O público, como sempre, será o convidado especial desta programação múltipla que, neste ano, dará ênfase às oficinas práticas de formação em artes. A proposta é apostar na introdução ao universo artístico, buscar mesmo a vocação em cada um, estimulando o exercício e a reflexão. Primeiro gostar, para depois aprender, se aprofundar e se especializar. Neste contexto, algumas das oficinas programadas serão de desenho, de fotografia e de animação stop-motion entre outras. As inscrições serão abertas ao longo do ano, conforme forem acontecendo e o Museu fará toda a divulgação, com tempo para inscrições e formação das turmas.
A primeira oficina deste ano de 2012 já está com inscrições abertas. Será dedicada à prática do desenho e o ministrante convidado é o artista e professor Carlos Asp, que possui vasta trajetória na área. Os encontros ocorrerão nas quartas-feiras do mês de maio (dias 2, 9, 16, 23 e 30) no horário das 14 às 17 horas. O objetivo será experimentar diversas técnicas e materiais gráficos a partir da observação da paisagem, das coisas e das criaturas vivas.
Sobre o ministrante:
Carlos Asp é artista visual e educador, licenciado pelo Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina desde 1992, tendo ministrado workshops para professores da rede municipal em várias cidades do Estado de Santa Catarina. Dentre suas exposições coletivas, encontram-se: “Contaminações”, Museu Histórico de Santa Catarina, Florianópolis, 2010; “Diálogos ampliados” com Gerson Reichert, Paço Municipal de Porto Alegre, 2010; “Arte como questão – Anos 70”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, 2008. Exposições individuais: “Asp sem verniz”, Galeria da Fundação Cultural Badesc, Florianópolis, 2008; “Desenhos instalados”, Museu Victor Meirelles, Florianópolis, 2004.
Pré-inscrições até 26 de abril de 2012.
A oficina é gratuita e tem como público-alvo artistas, professores e interessados em artes visuais. A faixa etária é a partir dos 8 anos. Serão 30 vagas disponibilizadas. O critério de seleção será a análise das respostas enviadas pelo candidato (ou responsável) ao questionário que segue abaixo. O processo seletivo e os critérios adotados são de responsabilidade da equipe da Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles. Interessados em participar devem encaminhar até o dia 26 de abril de 2011 seu pedido de pré-inscrição com os dados abaixo para mvm.ac@museus.gov.br. O resultado da seleção será divulgado por e-mail até o dia 27 de abril.
Nome completo:
Telefone:
E-mail:
Formação:
Área de atuação profissional:
Instituição:
Por que tem interesse em participar desta oficina?
Pedimos aos inscritos que tiverem seu pedido de inscrição deferido e não puderem comparecer à oficina que comunique com antecedência para que possamos disponibilizar as vagas para outros interessados. Informamos que aqueles que não comparecerem à oficina após terem seus nomes inscritos não poderão frequentar outra oficina do Museu Victor Meirelles ao longo do ano de 2012, salvo justificativa comprovada da ausência.
Mais informações:
mvm.ac@museus.gov.br
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26 de mar. de 2012
Encontro com a artista Jandira Lorenz
O tradicional Encontro com o Artista, que o Museu Victor Meirelles sempre programa nas aberturas das exposições temporárias, a partir deste mês de abril passará também a ser regular, bimestralmente, realizado na primeira terça-feira do mês.
Normalmente os Encontros aconteciam para que o artista em exposição pudesse apresentar seu trabalho, sua trajetória e, também, conversar com o público sobre o recorte que era apresentado naquela mostra. O que muda é que mais artistas, além dos que estão presentes na exposição, farão parte do programa e, tal como uma oficina teórica, será a oportunidade para que o público conheça melhor as obras, as técnicas assim como sua poética.
O primeiro encontro desta nova fase será no dia 3 de abril, próxima terça-feira, às 18h30min, tendo como convidada Jandira Lorenz. Autora de um universo todo-próprio composto, sobretudo, por desenhos e gravuras em preto e branco, Jandira é nascida no Rio Grande do Sul e radicada em Florianópolis, onde foi professora do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina, lecionando desenho e história da arte.
A mediação deste encontro, outra novidade da série, estará a cargo de Marion de Martino, artista plástica e arte educadora. O Encontro com o Artista acontece na Sala de Exposições Temporárias do Museu Victor Meirelles e a entrada é gratuita.
Normalmente os Encontros aconteciam para que o artista em exposição pudesse apresentar seu trabalho, sua trajetória e, também, conversar com o público sobre o recorte que era apresentado naquela mostra. O que muda é que mais artistas, além dos que estão presentes na exposição, farão parte do programa e, tal como uma oficina teórica, será a oportunidade para que o público conheça melhor as obras, as técnicas assim como sua poética.
O primeiro encontro desta nova fase será no dia 3 de abril, próxima terça-feira, às 18h30min, tendo como convidada Jandira Lorenz. Autora de um universo todo-próprio composto, sobretudo, por desenhos e gravuras em preto e branco, Jandira é nascida no Rio Grande do Sul e radicada em Florianópolis, onde foi professora do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina, lecionando desenho e história da arte.
A mediação deste encontro, outra novidade da série, estará a cargo de Marion de Martino, artista plástica e arte educadora. O Encontro com o Artista acontece na Sala de Exposições Temporárias do Museu Victor Meirelles e a entrada é gratuita.
5 de mar. de 2012
Recital de piano e viola no Dia Internacional das Mulheres
O Museu Victor Meirelles abre mais uma vez as suas portas para a música. Desta vez o projeto Estação da Música recebe o Duo de Piano e Viola para o recital Intermezzo Musical. No programa obras de Fauré, Massenet, Gounod, Saint-Saëns e Villa-Lobos.
O concerto será nesta quinta-feira, dia 8 de março, às 20 horas, com entrada franca, na Sala de Exposições Temporárias do MVM e será dedicado ao Dia Internacional da Mulher.
O Duo é formado por Isabel Duschitz e Fernando Pabst, ambos com suas formações musicais ligadas à Universidade do Estado de Santa Catarina – Udesc.
Iniciando os estudos com o violino, Isabel Duschitz optou pela viola ao ingressar no curso de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Desde então integrou o naipe de violas de várias orquestras pelo Brasil, além de colaborar regularmente como artista convidada em grupos sinfônicos e camerísticos. Possui experiência na docência musical, tendo lecionado violino e viola no Conservatório Carlos Gomes, de Belém/PA e no Projeto Sinos Acorda, promovido pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, em São Leopoldo/RS.
Fernando Pabst atualmente cursa graduação em Bacharelado em Piano na UDESC onde é orientado pela professora Dra. Maria Bernardete Castelan Póvoas. Tem participado de diversos masterclasses com conhecidos profissionais do instrumento, entre eles Réne Lecuona, Paulo Álvares, Hamilton Tescarollo, Ney Fialkow, Catarina Domenici, Marcelo Balat e Luiz Medalha. É bolsista de iniciação científica CNPq no grupo voltado a estudos biomecânicos e de movimento, como o Técnica, Movimento e Coordenação Motora - Conceitos e Aplicações Interdisciplinares na Ação Pianística, que desenvolve pesquisas relacionadas à prática do piano.
Se apresentando em Duo a pouco mais de um ano, Isabel Duschitz e Fernando Pabst dedicam-se desde então ao estudo do repertório para viola e piano. Em dezembro de 2011 apresentaram a sonata Op. 147 do compositor russo Dmitri Schostakovich e para o ano de 2012 preparam um inédito repertório que inclui obras de Darius Milhaud, Faustas Latenas e Valentin Silvestrov.
O projeto Estação da Música do Museu Victor Meirelles foi criado no ano passado com o objetivo de promover a música clássica, os grupos e os músicos que atuam em Florianópolis. A ideia é oferecer um local no centro da cidade, onde o público pode apreciar obras e programações de qualidade, gratuitamente, e ainda conhecer um pouco mais da música dos grandes mestres, sua história, seus personagens, autores e intérpretes, e ainda as tendências e as influências por ela geradas.
Por questões técnicas o recital será apresentado com um piano elétrico, uma vez que o Museu Victor Meirelles não possui ainda um piano acústico.
O concerto será nesta quinta-feira, dia 8 de março, às 20 horas, com entrada franca, na Sala de Exposições Temporárias do MVM e será dedicado ao Dia Internacional da Mulher.
O Duo é formado por Isabel Duschitz e Fernando Pabst, ambos com suas formações musicais ligadas à Universidade do Estado de Santa Catarina – Udesc.
Iniciando os estudos com o violino, Isabel Duschitz optou pela viola ao ingressar no curso de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Desde então integrou o naipe de violas de várias orquestras pelo Brasil, além de colaborar regularmente como artista convidada em grupos sinfônicos e camerísticos. Possui experiência na docência musical, tendo lecionado violino e viola no Conservatório Carlos Gomes, de Belém/PA e no Projeto Sinos Acorda, promovido pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, em São Leopoldo/RS.
Fernando Pabst atualmente cursa graduação em Bacharelado em Piano na UDESC onde é orientado pela professora Dra. Maria Bernardete Castelan Póvoas. Tem participado de diversos masterclasses com conhecidos profissionais do instrumento, entre eles Réne Lecuona, Paulo Álvares, Hamilton Tescarollo, Ney Fialkow, Catarina Domenici, Marcelo Balat e Luiz Medalha. É bolsista de iniciação científica CNPq no grupo voltado a estudos biomecânicos e de movimento, como o Técnica, Movimento e Coordenação Motora - Conceitos e Aplicações Interdisciplinares na Ação Pianística, que desenvolve pesquisas relacionadas à prática do piano.
Se apresentando em Duo a pouco mais de um ano, Isabel Duschitz e Fernando Pabst dedicam-se desde então ao estudo do repertório para viola e piano. Em dezembro de 2011 apresentaram a sonata Op. 147 do compositor russo Dmitri Schostakovich e para o ano de 2012 preparam um inédito repertório que inclui obras de Darius Milhaud, Faustas Latenas e Valentin Silvestrov.
O projeto Estação da Música do Museu Victor Meirelles foi criado no ano passado com o objetivo de promover a música clássica, os grupos e os músicos que atuam em Florianópolis. A ideia é oferecer um local no centro da cidade, onde o público pode apreciar obras e programações de qualidade, gratuitamente, e ainda conhecer um pouco mais da música dos grandes mestres, sua história, seus personagens, autores e intérpretes, e ainda as tendências e as influências por ela geradas.
Por questões técnicas o recital será apresentado com um piano elétrico, uma vez que o Museu Victor Meirelles não possui ainda um piano acústico.
1 de mar. de 2012
Programação de mudança do grupo de obras/peças da exposição "A cada peça um universo: a construção de uma coleção de arte"
A exposição “A cada peça um universo: a construção de uma coleção de arte” apresentará no núcleo “Diálogos com a Desterro” diferentes grupos de obras a cada período (que aqui chamamos de “set”, como num show musical). Confira abaixo a programação:
SET 1 - de 1º de março a 19 de março de 2012
MVM0068
TÍTULO................................. Florianópolis - perfis
AUTOR.................................. Aldo Nunes
DATA..................................... Sem data
TÉCNICA.............................. técnica mista (serigrafia pintada com lápis de cor e grafite)
DIMENSÕES......................... 55,0 x 48,0 cm
MVM0085
TÍTULO................................. “Pescador de Camarão debaixo da Ponte (Lagoa)”
AUTOR.................................. Gilda Vogt Maia Rosa
DATA..................................... 1991
TÉCNICA.............................. aquarela
DIMENSÕES......................... 25,5 x 35,5 cm
MVM0098
TÍTULO................................. “Rua Fernando Machado”
AUTOR.................................. Sérgio Bonson
DATA..................................... 1999
TÉCNICA.............................. lápis carvão sobre papel
DIMENSÕES......................... 44,0 x 32,0 cm
SET 2 - de 20 de março 2 de abril de 2012
MVM0111
TÍTULO................................. Sem Título
AUTOR.................................. Tarcísio Mattos
DATA..................................... 2000
TÉCNICA.............................. fotografia colorida
DIMENSÕES......................... 62,0 x 99,6 cm
MVM0121
TÍTULO................................. “Butano eclipsed island, blackout nightworklab”
AUTOR.................................. Daniel Acosta
DATA..................................... 2003
TÉCNICA.............................. fotografia colorida montada em moldura de eucatex
DIMENSÕES......................... 29,3 x 44,4 cm x 2,5cm
MVM0131
TÍTULO................................. ”Pedras-grito”
AUTOR.................................. Julia Amaral
DATA..................................... 2002
TÉCNICA.............................. fotografia colorida
DIMENSÕES......................... 60,0 x 90,0 cm
SET 3 - de 3 de abril a 12 de abril de 2012
MVM0167
TÍTULO................................. ”Azul marinho: díptico”
AUTOR.................................. Fabiana Wielewicki
DATA..................................... 2007
TÉCNICA.............................. Fotografia
DIMENSÕES......................... 50 x 140 cm
SET 1 - de 1º de março a 19 de março de 2012
MVM0068
TÍTULO................................. Florianópolis - perfis
AUTOR.................................. Aldo Nunes
DATA..................................... Sem data
TÉCNICA.............................. técnica mista (serigrafia pintada com lápis de cor e grafite)
DIMENSÕES......................... 55,0 x 48,0 cm
MVM0085
TÍTULO................................. “Pescador de Camarão debaixo da Ponte (Lagoa)”
AUTOR.................................. Gilda Vogt Maia Rosa
DATA..................................... 1991
TÉCNICA.............................. aquarela
DIMENSÕES......................... 25,5 x 35,5 cm
MVM0098
TÍTULO................................. “Rua Fernando Machado”
AUTOR.................................. Sérgio Bonson
DATA..................................... 1999
TÉCNICA.............................. lápis carvão sobre papel
DIMENSÕES......................... 44,0 x 32,0 cm
SET 2 - de 20 de março 2 de abril de 2012
MVM0111
TÍTULO................................. Sem Título
AUTOR.................................. Tarcísio Mattos
DATA..................................... 2000
TÉCNICA.............................. fotografia colorida
DIMENSÕES......................... 62,0 x 99,6 cm
MVM0121
TÍTULO................................. “Butano eclipsed island, blackout nightworklab”
AUTOR.................................. Daniel Acosta
DATA..................................... 2003
TÉCNICA.............................. fotografia colorida montada em moldura de eucatex
DIMENSÕES......................... 29,3 x 44,4 cm x 2,5cm
MVM0131
TÍTULO................................. ”Pedras-grito”
AUTOR.................................. Julia Amaral
DATA..................................... 2002
TÉCNICA.............................. fotografia colorida
DIMENSÕES......................... 60,0 x 90,0 cm
SET 3 - de 3 de abril a 12 de abril de 2012
MVM0167
TÍTULO................................. ”Azul marinho: díptico”
AUTOR.................................. Fabiana Wielewicki
DATA..................................... 2007
TÉCNICA.............................. Fotografia
DIMENSÕES......................... 50 x 140 cm
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